O NSDAP e a prisão de Hitler




O NSDAP e a prisão de Hitler



Desde o final da Guerra a preocupação da maioria dos alemães foi encontrar um culpado para a “derrota” do país (a rendição militar e a profunda crise financeira).
O Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores foi um dos movimentos populistas que existiam na Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial. A fim de investigar o DAP, o Serviço de Informação do exército alemão enviou um jovem cabo, Adolf Hitler, para observar as atividades do partido. No entanto, Hitler ficou impressionado com o que viu, e juntou-se ao partido como membro número 55 (embora Hitler mais tarde afirmasse ser o "Membro número 7 do partido" para dar a impressão que tivesse sido um dos fundadores). Ele foi, na realidade, o sétimo membro do comitê central do DAP. 
Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes.
A elite militar e empresarial, os meios de comunicação, radicalizaram o discurso de Hitler, autoritário e preconceituoso, no sentido de propagar a idéia de não houve uma derrota militar, mas sim um ato de traição de grande parcela da sociedade, estimulada pelos partidos de esquerda e pelos agentes do capitalismo internacional, os judeus. Acusavam ainda a Paz de Versalhes pela situação de ruína do país, imposta pelas grandes potências e aceita pelos republicanos, apresentados então como os traidores da pátria.
Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.
Com a crise de 1923, Hitler organizou uma manifestação militar para tomar o poder. Numa concentração em Munique, avisou que uma revolução nacional começara; mas o povo não o seguiu.
O desastre para o partido aconteceu em 1923, quando o partido nazista tentou tomar o poder do governo da Baviera no que ficou conhecido como o "Putsch da cervejaria". O golpe de dois dias foi esmagado pelas autoridades de Munique, e diversos nazistas foram mortos no processo. Hitler e seus conselheiros principais foram julgados e presos por traição. As sentenças variaram de 12 a 18 meses, com Hitler sendo preso na prisão de Landsberg. Durante esse período, de 1923 a 1925, o partido nazista deixou de existir.
Na prisão, escreveu um livro que se tornaria a cartilha para o nazismo: “Mein Kampf” (Minha luta). Nesse livro, Hitler defendia a hegemonia da raça ariana, alegando que a Alemanha só se reergueria quando os povos se unissem “num só povo, num só império, num só líder”. Outras etnias, como judeus e negros, deveriam ser executadas. Além do ódio contra outras etnias, Hitler também defendia o extermínio de testemunhas de Jeová e homossexuais. E comunistas, é claro. Ali se pode ter uma base para o Nazismo.


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