As versões da Morte de Hitler
Hitler estava no sofá, ao lado de Eva Braun, ambos
mortos. No chão havia duas pistolas, mas só Hitler usara a sua, desferindo um
tiro na boca. A bala vazara-lhe a têmpora do lado direito. No tapete ao lado do
sofá, formava-se uma poça de sangue. Na parede e no próprio sofá, estavam
respingos de sangue. Dois filetes de sangue escorriam da sua face. A julgar
pelo pouco sangue que vertia do Führer, os seus colaboradores chegaram à
conclusão de que ele havia ingerido primeiro uma cápsula de cianeto, em seguida
desferira o tiro. Eva Braun fizera uso apenas o cianeto.
As dúvidas sobre a morte de Hitler perdurariam por
décadas. Dois corpos carbonizados e enterrados em uma cratera a três metros da
porta do bunker são encontrados. Autópsias secretas são feitas, sem jamais
serem reveladas ao mundo. Aqueles corpos eram de Adolf Hitler e da sua
companheira Eva Braun, que se haviam suicidado momentos depois de se casarem.
Klimenko voltou ao jardim da chancelaria, ordenando a
dois soldados que cavassem a cratera desprezada algumas horas antes. Klimenko
não estava convencido de que o cadáver encontrado era de Hitler de modo que
mandou chamar varias testemunhas para identificar o corpo. Mais tarde, após a
confirmação de que o corpo encontrado na fonte era mesmo de um sósia de Hitler,
as buscas recomeçaram. Interrogados, chefes nazistas declararam que Hitler e
Eva Braun foram queimados.
Mais tarde descobriram que o corpo encontrado era de um
sósia de Hitler. O ditador alemão possuía três sósias que a cerca de 8 metros
de distancia eram muito parecidos com ele. O corpo que acreditavam ser de
Hitler tinha um furo de bala na testa e meias costuradas (ninguém acreditava
que Hitler usaria meias costuradas) além de ser cinco centímetros mais baixo
que o Fuhrer. Todas as testemunhas chamadas negaram que o corpo era de Hitler.
O cadáver do “sósia” foi enviado a Moscou para análise e descobriram que o
corpo era de um político alemão chamado Gustav Weler,.
No dia 5 de Maio Klimenko correu de volta ao jardim da
Chancelaria, acompanhado dos soldados Oleinik e Serroukh, e começou a cavar na
mesma cratera do dia anterior até chegar aos corpos encontrados por Ivan
Churakov, que ele havia desconsiderado.
Os restos estavam totalmente carbonizados e reduzidos a
cinzas:“O corpo estava sob um cobertor que ainda fumegava, o rosto estava
carbonizado, o maxilar estava terrivelmente posicionado ao lado da cabeça”,
disse um dos soldados que exumou o corpo.
No dia 8 de maio de 1945, considerado o dia da vitória,
cinco legistas do Exército Vermelho examinaram em segredo, os corpos
carbonizados. Chegaram à conclusão de que tanto o homem quanto à mulher tinham
sido envenenados. Para a realização de um exame dentário, o Smersh convocou
Kathe Heusermann, assistente do dentista de Hitler. Interrogada, ela esboçou um
esquema da dentição do führer que correspondia ao maxilar do cadáver.
As operações obscuras dos soviéticos, a omissão dos
fatos, criaram lendas e dúvidas em torno da morte de Hitler. Por mais de uma
década o FBI (Federal Bureau of Investigation), serviço de inteligência
norte-americano, empreendeu uma caçada ao redor do mundo, perseguindo falsas
informações que diziam que Hitler estaria a viver com um novo rosto nos Estados
Unidos, no Japão, no Brasil, na Colômbia e, a hipótese mais investigada, na Argentina.
Em 2000, a parte superior de um crânio, atribuída a
Hitler, foi a atração de uma exposição realizada em Moscou para comemorar os 55
anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Alguns historiadores duvidaram da
autenticidade do crânio, que segundo eles, só poderia ser confirmada mediante a
análise do DNA. A dentição seria confirmada pelo legista alemão Mark Benecke,
em 2003, em um documentário para o canal daNational Geographic.
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